Depois que saboreei o mel da tua boca;
depois que conheci o afago de teus dedos;
depois que revelei-te os íntimos segredos,
eu ando pela vida estranhamente louca.
Depois de ti, senti que a luz do sol épouca,
que os sonhos não são mais do que longos degredos,
que sou um oceano indômito, sem medos,
que vem beijar a areia em mansitude rouca.
Depois que desvendei o teu mundo submerso;
depois que descobri ser curta esta existência,
eu pus a eternidade em rimas no meu verso.
E quis te dar o tudo, além da brevidade
da vida, que é nada, do amor, que é essência,
para entregar-te, amado, intacta, esta saudade...
depois que conheci o afago de teus dedos;
depois que revelei-te os íntimos segredos,
eu ando pela vida estranhamente louca.
Depois de ti, senti que a luz do sol épouca,
que os sonhos não são mais do que longos degredos,
que sou um oceano indômito, sem medos,
que vem beijar a areia em mansitude rouca.
Depois que desvendei o teu mundo submerso;
depois que descobri ser curta esta existência,
eu pus a eternidade em rimas no meu verso.
E quis te dar o tudo, além da brevidade
da vida, que é nada, do amor, que é essência,
para entregar-te, amado, intacta, esta saudade...
(Cantos Circunstanciais)
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