UM CÉU
Ah, como queria ter
no teu esplêndido corpo
um lugar só para mim
onde a música que ouvisse
Ah, como queria ter
no teu esplêndido corpo
um lugar só para mim
onde a música que ouvisse
fosse somente tua voz.
Onde, em tardes sonolentas,
sibilos de amor houvesse.
Onde a ternura varresse
esses estúpidos tédios.
Depois um incêndio sonoro
de beijos, abraços mil
carbonizasse nossa alma.
Nossas cinzas voariam
pela amplidão deste mundo,
pelos espaços ao léu.
E lá, entre astros luzentes,
da lua roubando o mel,
seríamos mais do que amantes,
seríamos mais do que amados...
... seríamos o próprio céu.
Giselda Medeiros
Onde, em tardes sonolentas,
sibilos de amor houvesse.
Onde a ternura varresse
esses estúpidos tédios.
Depois um incêndio sonoro
de beijos, abraços mil
carbonizasse nossa alma.
Nossas cinzas voariam
pela amplidão deste mundo,
pelos espaços ao léu.
E lá, entre astros luzentes,
da lua roubando o mel,
seríamos mais do que amantes,
seríamos mais do que amados...
... seríamos o próprio céu.
Giselda Medeiros