Todo dia que Deus dava
E o sol nascia
Debruçada e pensativa
Ela estava
Na janela que se abria para o porto
A ver navio
Que chegava e partia
desde que o único filho fora morto
No vai-e-vem
Das ondas e dos dias
Seu olhar de saudade
Percebia
Em todas as coisas... a inutilidade