Giselda Medeiros
Quem
és tu, andarilho, que me vens
Quando
esmaece a aurora no meu peito,
Quando
adormece em mim o olhar do tempo,
No
corre-corre desta vida infrene?
E
vens a mim com tuas mãos de sonho,
Com
dedos de carícias, mimos puros,
E,
em doce afago, acalma minha alma,
Vem plantar ilusões em terra virgem!
Mesmo
assim, fica! Há muito eu te esperava,
Pus
laços de cetim sobre as janelas
E
pétalas na porta de entrada.
E
fica! É longo o estio, e as cigarras
Já
não cantam para alegrar minha alma,
E
é triste a vida sem o canto delas!
Que Soneto ! Quanta sensibilidade minha poetisa predileta. Amei! Parabéns!
ResponderExcluirOlá, Rita! Muito obrigada, querida amiga! Beijo.
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