
Genuíno Francisco de Sales nasceu em Pedro II, Piauí, no dia 15 de abril de 1938. Bacharel pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, em 1966, graduou-se em Letras, pela Universidade Estadual do Ceará, em 2001.
Foi professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira de vários colégios de Fortaleza. Também atuou como Diretor de Ensino da Organização Educacional Faculdade Farias Brito. Em seu discurso de posse na ACL, confessou: “Profissional da educação – tenho aprendido no Ceará mais do que ensinado. Ousei tornar-me professor do ensino médio porque amo a educação da juventude – meu maior ideal – minha induvidosa vocação. Há 50 anos vivo a emoção da certeza de que quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. A juventude é a fase mais formosa da vida, é a vida no seu maior esplendor. A essência de todos os seus encantos. O vaticínio da perenidade do amor entre os homens.”
Poeta e contista, publicou os seguintes livros: Bem na safena, 2000; EntreMentes (poesias), 2003; Análise sintática (Caderno do Genuino), 2003; Os sertões, 2003; e Fins d´Água, 2005.
Prêmios, títulos e condecorações: I Concurso Ceará de Literatura, no gênero conto; título de Cidadão Cearense; Medalha do Mérito Renascença em grau de Oficial, do governo do estado do Piauí; Intelectual do Século, outorgado pela Prefeitura Municipal de Pedro II, Medalha do Mérito Cultural, conferida pela Câmara Municipal de Pedro II e notório saber pela Universidade Estadual do Ceará. Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 29 de junho de 2006, ocasião em que foi saudado pela acadêmica Giselda Medeiros.
A seguir, transcrevemos aquele que Genuíno, certa ocasião, considerou seu melhor poema:
PRESENÇA
Eu gosto de não te ver
para não sentir em vão
com tua presença esquiva
o pecado inevitável.
para não sentir em vão
com tua presença esquiva
o pecado inevitável.
Eu gosto de não te encontrar
para não sofrer a tentação
do irrealizável.
para não sofrer a tentação
do irrealizável.
Mas mesmo sem querer te vejo
e mesmo sem querer te encontro.
E se te vejo peco.
e mesmo sem querer te encontro.
E se te vejo peco.
E se te encontro sofro
sofro e peco
porque a tua presença onírica
é a volúpia de minha solidão
na certeza do impossível
em que pulveriza meu sonho.
sofro e peco
porque a tua presença onírica
é a volúpia de minha solidão
na certeza do impossível
em que pulveriza meu sonho.
FONTE: http://aclp.com.br
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