TEMPO DE FLORESCER
Deu vontade de correr naquele cerrado
Pisar a grama pontiaguda
Deixar minhas dores por lá...
Pisar a grama pontiaguda
Deixar minhas dores por lá...
Vontade de ficar à sombra do ipê
Deitar no tapete de flores
Olhar o azul
Imaginar cenas com as nuvens
E pensar em nada
E falar de nada
Só ficar, ali, parada
Vendo ouro no céu.
Deitar no tapete de flores
Olhar o azul
Imaginar cenas com as nuvens
E pensar em nada
E falar de nada
Só ficar, ali, parada
Vendo ouro no céu.
Minha ampulheta, de flores amarelas seria
Meu tempo, contado por horas de amar
Distância não haveria
Em segundos, eu chegaria
Aqui e acolá.
Meu tempo, contado por horas de amar
Distância não haveria
Em segundos, eu chegaria
Aqui e acolá.
E a derradeira vontade
Depois de tudo que pensei ali
Foi de ser como a flor do ipê
Que tão quieta deseja
O pouso do colibri.
Depois de tudo que pensei ali
Foi de ser como a flor do ipê
Que tão quieta deseja
O pouso do colibri.
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