EU, O MAR E O TEMPO
Ana Paula de Medeiros
Houve um tempo
De abundância e plenitude
Ondas caudalosas
Ausência de margens
Um infinto azul
Sem limites
Sem paredes ou muralhas
De abundância e plenitude
Ondas caudalosas
Ausência de margens
Um infinto azul
Sem limites
Sem paredes ou muralhas
Houve outro,
Em que se ergueram paredes de vidro
Limites invisíveis a olho nu
Muralhas intransponíveis
Tempos de tirania
De vendas e mordaças
Em que se ergueram paredes de vidro
Limites invisíveis a olho nu
Muralhas intransponíveis
Tempos de tirania
De vendas e mordaças
Eu, caminhando em busca
De um punhado de felicidade
Quis apenas viver os oceanos
Chegar perto do horizonte
Tocar a luz da lua
Banhar-me no sal
De um punhado de felicidade
Quis apenas viver os oceanos
Chegar perto do horizonte
Tocar a luz da lua
Banhar-me no sal
Cheguei tão perto da Ilha
Repleta de palmeiras e falésias
Vi a terra tão próxima e possível
E quis estar ali...
Mas havia o vidro!
O vidro...
Repleta de palmeiras e falésias
Vi a terra tão próxima e possível
E quis estar ali...
Mas havia o vidro!
O vidro...
Ventos de abandono
me fizeram perder o equilíbrio
E eu caí na água
com âncoras presas nos pés.
me fizeram perder o equilíbrio
E eu caí na água
com âncoras presas nos pés.
Riquíssimo, continue assim, simples,bela e humana.Abraço. Naíola
ResponderExcluirObrigada por seu comentário, Naiola. Continue visitando-nos. Grande abraço. Giselda Medeiros.
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