As palavras são cinzas de papel
As palavras, dizem o que querem
Tu as proferes com a força que te constitui
Com o teu vazio
Com a tua vitrine podre
Com a tua máscara de ilusão.
Tu as proferes com a força que te constitui
Com o teu vazio
Com a tua vitrine podre
Com a tua máscara de ilusão.
Quanto a mim, ouvi
Filtrei
Deleitei-me com a melodia que delas ressoava
Joguei-as ao vento
E elas, as palavras doces
Dissiparam-se como cinza de papel queimado.
Filtrei
Deleitei-me com a melodia que delas ressoava
Joguei-as ao vento
E elas, as palavras doces
Dissiparam-se como cinza de papel queimado.
No incêndio
A poesia era apenas pano de fundo
Chegou o fim.
A poesia era apenas pano de fundo
Chegou o fim.
Lila Xavier
Sempre um grande prazer ver meus escritos neste importante espaço literário!
ResponderExcluirApaixonante poema!
ResponderExcluir