Quando vieres
vem
de leve
assim
como a primeira estrela
que
paciente desponta
jogando
sua luz
por
entre as brumas
consciente
da importância
de
sua chegada.
Vem
com dedos de carícias
silenciosas
com
mãos de artista
leves
para
que não me doa
o
poema que fizeres.
Ou
melhor
vem
como quiseres.
Estarei
aqui
em
mim
dentre
outras mulheres,
mas
a única que te sabe
florir
em versos.
Mas
vem como a primavera,
sem
pressa para voltar,
consciente
da beleza das cores
que
em mim deixarás
em
aveludados olores.
Vem
como a tarde
que
espera a noite para adormecer.
Quero
ver-nos florir
em
rosas de alvorada
quando
despertarmos manhã.(do livro "Tempo das Esperas)
Lindo poema, de fino sensualismo, com seu lírico e terno chamamento para as prendas do amor...
ResponderExcluirObrigada, caro Poeta. Sua opinião me envaidece muito e me estimula a prosseguir no meu caminho poético. Grande abraço.
Excluir