Permanecerá em ti
o meu
eu
com
seus refrões de silêncio
cruzando
o mítico reino
dos
fantasmas.
Alongado
sobre ti
estará
meu olho de poeta,
indecifrável
e
esquecido archote,
nas
trevas.
Sobre
ti cairá a mão
de pele
tão alva
deste
meu poema.
E
haverás de carregar-me
com
meus horizontes
de
indefinidas formas
sempre
vestida de poeta
na
calma completa
de um
verso adormecido.
(do livro “Tempo das Esperas”)
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