quarta-feira, 26 de junho de 2013

PARA DESCONTRAIR



Filho — Papai, o que é Páscoa?
Pai — Ora, Páscoa é… bem… uma festa religiosa.
Filho — Igual o Natal?
Pai — Parecido. Só que no Natal comemora—se o nascimento de Jesus; na Páscoa, se não me engano, comemora—se sua ressurreição.
Filho — Ressurreição?
Pai — É, ressurreição. Marta, vem cá!
Mãe — Sim?
Pai — Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler meu jornal.
Mãe — Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
Filho — Mais ou menos. Mamãe, Jesus era um coelho?
Mãe — Que é isso filho? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse filho foi batizado! Jorge, esse filho não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele soltar uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!
Filho — Mas Mamãe, o Papai do Céu não é Deus?
Mãe — É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
Filho — O Espírito Santo também é Deus?
Mãe — É sim.
Filho — E Minas Gerais?
Mãe — Sacrilégio!
Filho — É por isso que a Ilha da Trindade fica perto do Espírito Santo?
Mãe — Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudo certinho!
Filho — Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
Mãe — Eu sei lá! É uma tradição. É como o Papai Noel, só que em vez de presentes, ele traz ovinhos.
Filho — Coelho bota ovo?
Mãe — Chega! Deixa-me ir fazer o almoço que eu ganho mais!
Filho — Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
Pai — Era, era melhor, ou então urubu.
Filho — Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, não é? Que dia que ele morreu?
Pai — Isso eu sei: na sexta-feira santa.
Filho — Que dia e que mês?
Pai — Hum… Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.
Filho — Um dia depois.
Pai — Não, três dias.
Filho — Então morreu na quarta-feira.
Pai — Não, morreu na sexta-feira santa. Hum… ou terá sido na quarta-feira de cinzas ? Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois ! Como? Pergunte à sua professora de catecismo!
Filho — Papai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
Pai — É que hoje é sábado de aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
Filho — O Judas traiu Jesus no sábado?
Pai — Claro que não! Ele morreu na sexta, ora!
Filho — Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
Pai — É, boa pergunta. Filho, atende ao telefone pro papai. Se for um tal de Rogério, diga que eu saí.
Filho — Alô, quem fala?
Rogério — Rogério Coelho Pascoal. Seu pai está?
Filho — Não, foi comprar ovo de Páscoa. Ligue mais tarde, tchau.
Filho — Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
Pai — Cristo. Jesus Cristo.
Filho — Só?
Pai — Que eu saiba sim, por quê?
Filho — Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
Pai — Coitada!
Filho — Coitada de quem?
Pai — Da sua professora de catecismo!

Luís Fernando Veríssimo

sexta-feira, 14 de junho de 2013

POEMA DE SÁBADO - ANA PAULA MEDEIROS




POEMA DE SÁBADO

Minhas paixões adormecem
em travesseiros de pedras
que guardam soluços noturnos
de frias madrugadas.

Lençóis de linho cobrem minhas culpas
que se remexem e se agitam
em maremotos dentro de mim.

No leito de espinhos
mastigo areias
e degusto o sangue do crepúsculo.

Minhas dores são coisas minhas
únicas
secretas
legítimas

Mas quando ele vem
sacode minhas paixões
retira-as das pedras
e elas se alentam
se fantasiam
de máscaras que mostram sorrisos

Minhas paixões ficam à mercê do tempo
Um tempo marcado
Inóspito

Ficam pálidos e estáticos
meus sorrisos
porque ele não fica
ele sempre se vai
como o vento
efêmero
que passa pelos telhados.

Ana Paula Medeiros
(Da Academia Cearense da
Língua Portuguesa - ACLP)


sábado, 8 de junho de 2013

UM OLHAR SOBRE "SOB EROS E THANATOS" - obra de Giselda Medeiros


“Sob Eros e Thanatos”, de Giselda Medeiros
Maria do Carmo Fontenelle

Ao iniciar a presente exposição, evoco o grande Castro Alves quando assim se expressou:

“Oh! bendito o que semeia
Livros ... Livros a mão cheia ...
E manda o povo pensar.
O livro caindo n’alma
É germe que faz a palma
É chuva que faz o mar.”

Tem razão o ilustre intelectual Genuíno Sales quando, no prefácio do livro em pauta, declara: “Giselda é uma contista de primeira linha, sobretudo por incorporar na alma as grandes virtudes poéticas. Grande poeta não poderia deixar de ser grande contista”.
O pensador inglês Tom Peters costumava iterar: “Se a janela da oportunidade se abrir, não deve baixar a persiana”. Giselda mantém a persiana do triunfo bem aberta, deixando que lucipotentes auras de sabedoria iluminem sua mente. Quanta criatividade! Quanto talento demonstram as narrações arquitetadas pelo mundo ilusório da autora – “Princesa dos Poetas do Ceará”, sagrada por aclamação na augusta Casa de Juvenal Galeno, por iniciativa do memorável escritor Alberto Galeno.                
Na seleção da obra para ser utilizada na presente explanação, fiz uma triagem entre 14 exemplares, todos deslumbrantes, em estilos diversos, a saber: “O Liceu e o Bonde” – Blanchard Girão, “Ana Terra”- Érico Veríssimo, “Jardim de Inverno”- Zélia Gattai, “Margarida La Rocque”- Dinah Silveira de Queiroz, “Na Esplanada da História”- Hilma Figueiredo Montenegro, “Eugenie Grandet”- Honoré de Balzac, “Os Escravos”- Castro Alves, “Mulheres Fascinantes”- Léon Tolstoi, “O Fio e a Meada”- Batista de Lima, “Portugal e Brasil – gentes e fatos”- Armando Duarte, “Til”-José de Alencar, “Confronto”- Cláudio Queiroz, “Crítica Reunida” e “Sob Eros e Thanatos”- Giselda Medeiros.
Confesso que não foi fácil. Após rigorosa avaliação, a preferência incidiu sobre o livro “Sob Eros e Thanatos”, de Giselda Medeiros, cujo estudo começará pelo que me atraiu, de imediato, além do conteúdo, o título.
Ao pesquisar sobre ambos os seres mitológicos, tomei conhecimento de que Eros, na mitologia grega, significa “desejo erótico”. Eros era filho de Nix (deusa da noite) e de Érebo, encarregado da harmonia cósmica. Mais tarde, atribuiu-se-lhe, como pai, Zeus, Ares ou Hermes; e como mãe, Afrodite, a Venus romana, deusa nascida da espuma do mar. É representado como um menino alado, munido de arco e flechas destinadas a despertar os ardores da paixão entre os humanos. Thanatos (em árabe quer dizer Antônio). O dicionário mitológico de Nádia Jullien e a Internet afirmam que “Thanatos era um herói hipocorístico, filho de Érebo e Nix (deusa da noite), portanto irmão de Eros e irmão gêmeo de Hípnos –(deus do sono). Thanatos era deus da morte, porém Hades era quem reinava sobre os mortos do submundo. Thanatos era representado como um jovem alado, portando uma tocha apagada, ou como uma nuvem prateada, ou ainda um homem de olhos e cabelos prateados, sendo este bastante utilizado na arte e na poesia”.
À guisa de ilustração, Sigmund Freud elaborou um trabalho sobre a discussão do inconsciente, relatando duas pulsões antagônicas; Eros, uma pulsão sexual, com tendência à preservação da vida, e Thanatos, a pulsão da morte.
Outrossim, o romancista, político e poeta mineiro Darcy Ribeiro, no ano de1998, publicou uma coletânea de poemas eróticos sob o título de “Poesia de Darcy Ribeiro – Eros e Thanatos”.
Quanto à obra ora apresentada tem muito a ver com o título, pois envolve natureza, romance, paixão e sensualidade, a noite e seus mistérios, a plenitude e a complexidade da vida, a melancolia e os desencantos da morte.
Além da originalidade do título extraído da mitologia grega, senti-me atraída pela singularidade dos 37 contos, os quais apresentam uma particularidade: as narrativas, de um modo geral, prescindem dos indesejáveis vícios de linguagem, tão comuns, hoje em dia, que tanto desfiguram o idioma, banalizando o texto.
No mais, devo acrescentar que “Sob Eros e Thanatos” não chega a ser uma obra monumental, “sui generis”, porém é um apanhado de temas de muito bom gosto, pontificados no suspense e no mistério, com pinceladas bem dosadas de romantismo e humor. Na verdade, o suspense e o mistério estigmatizam a obra em causa, revelando características que nos levam a momentos delirantes, plenos de suposições míticas e conflituosas. Há ocasiões em que o leitor vacila entre a espiritualidade milenar e a parapsicologia moderna; a ficção e os mistérios do além. Em suma, trata-se de um livro interessantíssimo!  Nele fundem-se a densidade lírica do poeta, as maravilhas da natureza e o fascínio pelo quimérico, fatores esses que têm o dom de transportar-nos a vetustos casarões mal-assombrados... a estórias de Trancoso narradas no alpendre, em noites de luar, a costumes e hábitos campesinos vividos em épocas remotas.
Justo será mencionar que, na referida obra, percebe-se certo apuro com a norma culta do nosso idioma, requinte esse que a autora, sabiamente, intercala com jocosas frases de cunho popular, incluindo outros brasileirismos. Destaque para o significativo número de citações filosóficas e até bíblicas contidas na presente obra. Por exemplo: “O amor é a oportunidade única de sazonar, de adquirir forma, de nos tornarmos um universo para o ser amado”; “O homem é forte quando realiza Deus em si”; “A morte não é difícil. Difícil é a vida e o seu ofício”; “O que o homem gasta em anos para entender, aprende-o em questão de instantes de dor”; “O mar é mesmo um touro azul por sua própria sombra”;“O homem é nada comparado ao infinito e é tudo comparado ao nada”; “As estrelas nascerão. Nascerão e brilharão como os olhos das crianças”.
Numa linguagem experimental, a autora discorre sobre assuntos variados, deixando ao leitor a faculdade de deliciar-se ao derramar, suavemente, torrentes de indagações que tão bem caracterizam o suspense. Exemplifiquemos: O conto “A Pousada”- página 9, encerra algo fantasioso e, até certo ponto, aterrorizante. Dependendo do grau de sensibilidade do leitor, causará arrepios a aparição do enigmático camafeu...
Nas páginas 13,18,21,29,32,38 e 39 encontraremos:  “A Casinha da Esquina”, “A Confidência”, “ A Fogueira”, “A Lagoa”,”A Pescaria”, “A Serpente” e “A Vingança”. Todos são provenientes de uma imaginação privilegiada; vale a pena lê-los. São contos atraentes e hilariantes, sobretudo “A Serpente”, o qual provoca um misto de comiseração e risos, se levarmos em conta a “santa” ingenuidade da “coitada” da D. Marocas... Enquanto os contos “A Visita” e “Passado Azul” sugerem algo a ver com a teoria da metempsicose. Vejamos: “Na manhã seguinte, o relógio apertado em minha mão e a lembrança de uma lágrima queimando-me”; “Aquela foi a última vez que vi papai”.
Ao lermos os contos “A Fogueira” e “A Lagoa”, deparamo-nos com o conhecido fenômeno do “déjà-vu”, que consiste no fato de ver-se, pela primeira vez, um determinado local e ter-se quase certeza de havê-lo visto anteriormente.
Vejamos o 9º parágrafo da página 61, em que a autora nos traz uma mensagem de carinho e solidariedade, uma verdadeira lição de vida, ao dissertar sobre determinada ajuda concedida a um frágil e indefeso rouxinol, quando a personagem reflete: “Que importância teria um rouxinol neste imenso vale de sofrimentos? Tem sim, é uma voz a menos para espalhar a beleza, a ternura e a poesia”.
Além dos contos mencionados, todos os demais merecem nossa atenção, em particular os das páginas 100 e 104. Asseguro-lhes que, em matéria de ficção, são realmente extraordinários.  Enfim, todas as narrativas são muito bem elaboradas. Na maioria das vezes, a ficção se confunde com a realidade. E por aí vai o oceano exuberante de fatos pitorescos, emoções, mistérios e encantos que fazem de “Sob Eros e Thanatos” uma obra versátil, amena, cativante, aconselhável a quase todas as idades.
                                                      

Maria do Carmo Carvalho Fontenelle – Sócia Efetiva da Academia Fortalezense de Letras, da Ala Feminina da Casa de Juvenal Galeno e da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil-CE. É autora do livro Pioneiras em Evidência. Seu nome consta do Dicionário de Mulheres (RS), organizado por Hilda Flores. Participa de várias antologias e coletâneas, a saber: Contos Contemporâneos (Brasília); Antologia de Prosa e Verso (Portugal); Policromias (todos os volumes); Um Livro da Ala (2º volume); AJEB Letras (antologia nacional). Recebeu Menção Honrosa em concurso de contos em Algarve/Portugal. Detém a Medalha Honra ao Mérito pela Academia Divinopolitana de Minas Gerais e a Medalha E. D’Almeida Vítor, pelo Clube Literário de Brasília; e Diploma Mérito Cultural, pela Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil.        



quarta-feira, 5 de junho de 2013

HISTRIÔNICO... VAMOS RIR?




HISTRIÔNICO



Ouviu dizer que o Brasil sofria de uma grave falta de palavras. Em um programa de TV, viu uma escritora lamentando que não se liam livros nesta terra, por isso as palavras estavam em falta na praça. O mal tinha até nome de batismo, como qualquer doença grande, "indigência lexical". Comerciante de tino que era, não perdeu tempo em ter uma idéia fantástica.  Pegou dicionário, mesa e cartolina e saiu ao mercado cavar espaço entre os camelôs. Entre uma banca de relógios e outra de lingerie instalou a sua: uma mesa, o dicionário e a cartolina na qual se lia:

"Histriônico - apenas R$ 0,50!".

Demorou quase quatro horas para que o primeiro de mais de cinqüenta curiosos parasse e perguntasse.

- O que o senhor está vendendo?

- Palavras, meu senhor. A promoção do dia é histriônico a cinqüenta centavos como diz a placa.

- O senhor não pode vender palavras. Elas não são suas. Palavras são de todos.

- O senhor sabe o significado de histriônico?

- Não.

- Então o senhor não a tem. Não vendo algo que as pessoas já têm ou coisas de que elas não precisem.

- Mas eu posso pegar essa palavra de graça no dicionário.

- O senhor tem dicionário em casa?

- Não. Mas eu poderia muito bem ir à biblioteca pública e consultar um.

- O senhor estava indo à biblioteca?

- Não. Na verdade, eu estou a caminho do supermercado.

- Então veio ao lugar certo. O senhor está para comprar o feijão e a alface, pode muito bem levar para casa uma palavra por apenas cinqüenta centavos de real!

- Eu não vou usar essa palavra. Vou pagar para depois esquecê-la?

- Se o senhor não comer a alface ela acaba apodrecendo na geladeira e terá de jogá-la fora e o feijão caruncha.

- O que pretende com isso? Vai ficar rico vendendo palavras?

- O senhor conhece Nélida Piñon?

- Não.

- É uma escritora. Esta manhã, ela disse na televisão que o País sofre com a falta de palavras, pois os livros são muito pouco lidos por aqui.

- E por que o senhor não vende livros?

- Justamente por isso. As pessoas não compram as palavras no atacado, portanto eu as vendo no varejo.

- E o que as pessoas vão fazer com as palavras? Palavras são palavras, não enchem barriga.

- A escritora também disse que cada palavra corresponde a um pensamento. Se temos poucas palavras, pensamos pouco. Se eu vender uma palavra por dia, trabalhando duzentos dias por ano, serão duzentos novos pensamentos cem por cento brasileiros. Isso sem contar os que furtam o meu produto. São como trombadinhas que saem correndo com os relógios do meu colega aqui do lado. Olhe aquela senhora com o carrinho de feira dobrando a esquina. Com aquela carinha de dona-de-casa ela nunca me enganou. Passou por aqui sorrateira. Olhou minha placa e deu um sorrisinho maroto se mordendo de curiosidade. Mas nem parou para perguntar. Eu tenho certeza de que ela tem um dicionário em casa. Assim que chegar lá, vai abri-lo e me roubar a carga.
Suponho que para cada pessoa que se dispõe a comprar uma palavra, pelo menos cinco a roubarão. Então eu provocarei mil pensamentos novos em um ano de trabalho.

- O senhor não acha muita pretensão? Pegar um...

- Jactância.

- Pegar um livro velho...

- Alfarrábio.

- O senhor me interrompe!

- Profaço.

- Está me enrolando, não é?

- Tergiversando.

- Quanta lenga-lenga...

- Ambages.

- Ambages?

- Pode ser também evasivas.

- Eu sou mesmo um banana para dar trela para gente como você!

- Pusilânime.

- O senhor é engraçadinho, não?

- Finalmente chegamos: histriônico!

- Adeus.

- Ei! Vai embora sem pagar?

- Tome seus cinqüenta centavos.

- São três reais e cinqüenta.

- Como é?

- Pelas minhas contas, são oito palavras novas que eu acabei de entregar para o senhor. Só histriônico estava na promoção, mas como o senhor se mostrou interessado, faço todas pelo mesmo preço.

- Mas oito palavras seriam quatro reais, certo?

- É que quem leva ambages ganha uma evasiva, entende?

- Tem troco para cinco?

(Autor desconhecido)

terça-feira, 4 de junho de 2013

VAMOS PARTICIPAR?


ASSOCIAÇÃO DE ESCRITORES DE BRAGANÇA PAULISTA - ASES
III PRÊMIO LITERÁRIO  CIDADE POESIA

Com o objetivo de revelar e divulgar novos valores
literários e, ao mesmo tempo, sedimentar a perífrase Cidade Poesia do
município de Bragança Paulista, a ASSOCIAÇÃO DE ESCRITORES DE BRAGANÇA
PAULISTA- ASES - em parceria com a Prefeitura Municipal de Bragança
Paulista, por intermédio da SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA E TURISMO DE
BRAGANÇA PAULISTA - promove o III PRÊMIO LITERÁRIO CIDADE POESIA, o qual
no presente ano prestigiará a modalidade POESIA. REGULAMENTO DA
PARTICIPAÇÃO: 1. Poderão participar escritores brasileiros ou não, desde
que os trabalhos sejam apresentados em Língua Portuguesa; 2. O tema será
livre; 3. Cada participante deverá apresentar uma única poesia
absolutamente inédita, assim considerada a poesia não divulgada por
quaisquer meios, seja em livro único do participante ou em coletânea de
vários autores, pela internet ou premiada em outro concurso literário; 4.
Estão impedidos de participar os sócios da ASES (efetivos e
correspondentes) e os funcionários da Secretaria Municipal de Cultura e
Turismo de Bragança Paulista; DAS INSCRIÇÕES: 5. A inscrição deverá ser
feita exclusivamente pelo endereço eletrônico asescidadepoesia@gmail.com
No campo assunto, deverá constar III Prêmio Literário Cidade Poesia; 6. A
inscrição deverá ser encaminhada em dois arquivos (anexos): 6.1 - ANEXO
I: contendo a poesia, com no máximo 40 (quarenta) versos (linhas)
digitados em Word, com título e pseudônimo, sem identificação do autor;
6.2 - ANEXO II – contendo os dados pessoais do participante, a saber:
a) título da poesia; b) pseudônimo; c) nome do autor; d) número do RG e do
CPF; e) endereço completo (rua, cidade, estado, país, CEP
(imprescindível), telefone e e-mail para contatos; f) breve currículo do
participante. 7. Os escritores nascidos ou residentes em Bragança
Paulista deverão constar no corpo do e-mail a expressão: ESCRITOR
BRAGANTINO, no caso de desejarem concorrer nessa categoria; 8. Prazo
final para a inscrição: 31de julho de 2013. DAS PREMIAÇÕES: 9. A ASES
indicará uma comissão de reconhecida capacidade intelectual e idoneidade
para julgamento dos trabalhos, cuja decisão será irrevogável, não cabendo
nenhum tipo de recurso; 10. Serão selecionadas quarenta poesias. 11. Os
três primeiros colocados serão premiados da seguinte forma: 1° lugar: R$
2.000,00 (dois mil reais), troféu Cidade Poesia, certificado e 10 (dez)
exemplares da antologia; 2° lugar: R$ 1.000,00 (mil reais), certificado
e 5 (cinco) exemplares da antologia; 3° lugar: R$ 500,00 (quinhentos
reais), certificado e 5 (cinco) exemplares da antologia; 12. Aos
classificados do 4° ao 10° colocados serão atribuídas Menções Honrosas,
além de 3 (três) exemplares da antologia. 13. Os demais classificados
receberão 3 (três) exemplares da antologia. 14. Os participantes de
Bragança Paulista concorrerão em faixa especial, desde que especifiquem no
corpo do e-mail essa condição, com a seguinte premiação: Melhor poesia de
autor bragantino: R$ 500,00 (quinhentos reais), troféu e 10 (dez)
exemplares da antologia; 15. Os prêmios serão atribuídos em sessão solene
em data e horário que serão divulgados posteriormente pelo site da ASES
(www.asesbp.com.br) e e-mails aos classificados; DEMAIS INFORMAÇÕES:
16. Casos de plágio comprovados, bem como a comprovação do não-ineditismo
da poesia, são de inteira responsabilidade do concorrente, sendo este
automaticamente excluído da seleção com as sanções legais cabíveis; 17.
Os concorrentes classificados serão notificados por e-mail sobre o
resultado do concurso, o qual também estará disponível no site da
Associação de Escritores de Bragança Paulista www.asesbp.com.br, a partir
do dia 10 de outubro de 2013; 18. O simples envio da poesia implica na
aceitação total deste regulamento; 19. Informações complementares poderão
ser obtidas no site: www.asesbp.com.br ou pelo e-mail asesbp@gmail.com
ou, ainda, com Cida Moreira (11) 4032-7163, appmoreira@yahoo.com.br
Henriette (11) 4033-3609, henriette2007@terra.com.br e Lyrss (11)
4032-0266, lyrss@uol.com.br 20. Os casos omissos serão resolvidos pela
Diretoria Executiva da ASES. Bragança Paulista, 17 de maio de 2013
APPARECIDA MOREIRA PEREIRA Presidente da Associação de Escritores de

Bragança Paulista