Tu és a musicista das palavras,
tal qual Hermeto em seu acorde
dissonante. A busca do espectro
perdido em um flash indefectivo.
O sol morrente derrama-se em brasas
sobre o prelúdio como uma canção
alencarina. Mas do que um canto
circunstancial, és atemporal.
O voo rasante e preciso de teus versos
se espalha sobre um oceano parnasiano
ainda restará alguém, que além-mar
poderá lê-la e apreciá-la.
Nem o vento do Aracaty e o verde
mar atlântico poderá almejá-la, pois,
és tu a saudosa musa;
princesa dos poetas cearenses.
Saulo Emanuel
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