CONTEÚDO E CONTINENTE
Giselda Medeiros
Giselda Medeiros
Poeta,
de que barro,
de que águas,
de que matéria
vem tua rima,
se ela é tão rara
e embriaga as retinas
ávidas de pérolas,
e de luz, e de canções?!
Chove emoção com teu verso...
E tua poesia é azeite e lâmpada,
fio e teia, corda e harpa,
asa e voo, luz e estrela,
água e rio,
pássaro que pousa
sobre o azedume da vida
soterrando espantos
e despertando mitos.
Tua poesia escorre sobre nós
como o orvalho sobre a pétala,
tão leve e cristalina...
Poeta, responde-nos:
de que barro,
de que águas,
de que matéria
vem tua rima,
se tua mão guia, no invisível espaço matinal,
o ritmo e a palavra
que começam a dançar nas madrugadas
envoltos no ciciar da brisa,
a explodir em versos sobre tua fronte?!
Tu cantas, Poeta,
a amargura da vida
com a mesma singeleza com que choras
o amor sonhado, encravado nas estrelas.
Teu é o território do sentimento.
Teu é o infinito que se abre para conter o sonho.
Teu é o canto da saudade
evolando nas asas do pássaro do amor.
Por isso, poeta, vem e dize-nos:
de que barro,
de que águas,
de que matéria, enfim, vem tua primorosa rima?!...
de que barro,
de que águas,
de que matéria
vem tua rima,
se ela é tão rara
e embriaga as retinas
ávidas de pérolas,
e de luz, e de canções?!
Chove emoção com teu verso...
E tua poesia é azeite e lâmpada,
fio e teia, corda e harpa,
asa e voo, luz e estrela,
água e rio,
pássaro que pousa
sobre o azedume da vida
soterrando espantos
e despertando mitos.
Tua poesia escorre sobre nós
como o orvalho sobre a pétala,
tão leve e cristalina...
Poeta, responde-nos:
de que barro,
de que águas,
de que matéria
vem tua rima,
se tua mão guia, no invisível espaço matinal,
o ritmo e a palavra
que começam a dançar nas madrugadas
envoltos no ciciar da brisa,
a explodir em versos sobre tua fronte?!
Tu cantas, Poeta,
a amargura da vida
com a mesma singeleza com que choras
o amor sonhado, encravado nas estrelas.
Teu é o território do sentimento.
Teu é o infinito que se abre para conter o sonho.
Teu é o canto da saudade
evolando nas asas do pássaro do amor.
Por isso, poeta, vem e dize-nos:
de que barro,
de que águas,
de que matéria, enfim, vem tua primorosa rima?!...
Que belo poema, Poetamiga. Aliás, que belos poemas!Vou ter que retornar ao seu maravilhoso blog para bebar mais dessa fonte.Fiquei
ResponderExcluirtodo besta ao ver minha trova postada em destaque
junto às suas pérolas e as de outros autores.
Um grande e saudoso abraço.