segunda-feira, 9 de abril de 2018

DE PORTUGAL PARA O BRASIL - ADELINA CHARNECA



PENAS QUE EU NÃO CONTO

Se eu contasse as minhas penas
faria calar o mundo
hollywood não faria mais cenas
e os navios iam ao fundo

Contava uma por uma
no fio de uma navalha
o mar não mais teria espuma
morria quem fosse canalha

Umas vão e outras ficam
de penas hei-de morrer
lá no sitio onde habitam
ninguém me pode valer

Hei-de ao mundo revelar
quantas penas já passei
se o mundo me escutar
juro que as esquecerei !
''autora'' Adelina Charneca (Portugal)

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