quinta-feira, 29 de junho de 2017

BÁRBARA DE ALENCAR É TEMA DE PALESTRA NA SAL


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Jornalista Vicente Alencar profere "verdadeira aula sobre nossa História", ao falar sobre Bárbara de Alencar, na reunião da Sociedade Amigas do Livro, anfitrionada por Beatriz Alcântara e Lúcia Filgueiras.

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sábado, 24 de junho de 2017

HOMENAGEADA PELA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA A AJEBIANA ANA PAULA DE MEDEIROS




Hoje, 20 de junho de 2017, na Assembleia Legislativa, houve a celebração dos 10 anos do Programa Alfabetização na Idade Certa - PAIC. A UFC, representada por nosso magnífico Reitor, prof. Henry Holanda, foi homenageada por ter sido parceira do Programa nos anos iniciais de sua implementação. Eu, Ana Paula de Medeiros, tive a honra de ter participado da criação do Programa, junto com a Diretora da Faculdade de Educação, profa. Isabel Ciasca, e de nosso Pró-Reitor de graduação, prof. Claudio Marques. Trabalhamos juntos, nos primeiros anos, ao lado de uma equipe de altíssima qualidade da Seduc, no intuito de fazer o Programa funcionar. Essa experiência me rendeu muitos dos conhecimentos que hoje tenho sobre alfabetização, área em que orgulhosamente atuo. Com o PAIC, a realidade das escolas públicas do Ceará, hoje, é bem diferente e nos dá mais esperanças de um futuro melhor para nossas crianças. Foi uma manhã de muita emoção!














A AJEB-CE PARABENIZA ANA PAULA DE MEDEIROS. 

quinta-feira, 15 de junho de 2017

HOJE É DIA DO CORPO DE DEUS - VIANNEY MESQUITA


Catolicismo Romano

HOJE É DIA DO CORPO DE DEUS
Festa de Guarda da Igreja Católica (15.06.2017)

Vianney Mesquita*

Deus não olha os teus atos, tampouco teu aspecto externo. Ele enxerga, apenas, teu coração e tuas intenções. [Abu Hamid Muhammad ibn Muhammad, dito AL GHAZALI - teólogo islâmico, cosmólogo, filósofo e jurista persa. Tus (Iran), 1058-1111].


            1 INTRODUÇÃO

Hoje, 15 de junho de 2017, a quinta-feira sequente ao Domingo da Santíssima Trindade, este imediatamente seguinte ao dia de Pentecostes, a Igreja de Roma celebra a festa de CORPUS CHRISTI, expressão latina claramente significativa da dicção Corpo de Deus. Consoante a Santa Sé, é data santa de guarda, cumprindo a participar da Santa Missa aqueles que professam a confissão católica, de acordo com o expresso pela CNBB, em se reportando ao Brasil.
O caminho processional do Corpo de Deus pelas ruas é recomendado pelo Cânone 944, ao determinar ao bispo da Diocese que o providencie, caso possível, (...) para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo.
Parece-nos oportuno informar o fato de que, desde nossa primeira infância, tomamos contato (e não desaproveitamos deste até o momento) com a doutrina cristã de orientação tridentina, cuja transmissão pedagógica começou a ser operada com as catequistas da Paróquia de São Francisco de Assis, no nosso Município de nascimento, Palmácia (1957), antes Distrito de Maranguape-CE-Brasil.
Desenvolvia-se, então – começo dos anos 1950 - o vicariato do Cônego Joaquim Alves Ferreira, assessorado por seu irmão, Monsenhor Pedro, poliglota, professor do Seminário Arquidiocesano de Fortaleza, sábio da Igreja, os quais primavam pela instrução religiosa de seu pastoreio, concedendo-lhe apropriada iniciação confessional, ao ponto de assegurar, sem intermitências, sua continuidade, no nosso caso, ao abrigo diligente de nossos pais, Vicente Pinto de Mesquita (Fortaleza, 15.10.1913-11.11.1993) e Maria de Lourdes Campos Mesquita (Palmácia, 10.08.1920 – Fortaleza, 20.04.2004).
De tal modo, na prossecução à busca da Palavra e de seus desdobramentos, tomamos tento em dar sequência a esta manifestação constante de crédito cristão, evidentemente – impende relevar – no reconhecido estado de humano penitente, não farisaico. Na medida do possível, por conseguinte, demandamos conhecer mais claramente as verdades emanadas do Verbo Divino, bem assim as diversas circunstâncias que emolduraram sua repercussão, por meio da atenção e estudo autodidático de seu enredo historiográfico.
Assim, ao empregarmos o substrato prático prestadio ao desenvolvimento do tema, tomado na consonância das razões descritas há pouco, também recorremos à literatura histórica, devidamente referenciada, mas levando em conta fatos de domínio público, para nos reportar neste escrito ao enredo do evento de Corpus Christi, no Brasil, ferido no terceiro quartel do Trecento, conforme será visto mais à frente.

            2 ORIGEM – MILAGRE DE BOLSENA

A exaltação do Corpo e Sangue de Jesus Cristo procede de uma intenção do padre francês Jacques Pantaleon (nascido em Troyes, por isso Jacques = Iago = Jacob) – futuro Papa Urbano IV, então cônego diocesano de Liége (Bélgica) - de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque, pois recebera segredo de Santa Juliana de Liége, monja agostiniana do Mosteiro de Mont Cornillon, a qual experimentou visões de Jesus Cristo, cujas significações foram depois explicadas à Igreja.
Santa Juliana viu, numa das vezes, a lua cheia com uma rachadura no disco. Então, o Senhor lhe revelou que a Lua era a Igreja e a cisão a ausência de uma solenidade no círculo litúrgico dedicada ao Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ela contou às autoridades o ocorrido depois de 1230 (therealpresence.org.).
Já no Sínodo de 1246, Dom Roberto Thouroutte, prelado de Liége, estabeleceu na sua Diocese uma festa em honra do Ss. Sacramento, celebrada pela vez primeira em 5 de junho de 1249.
 Entrementes, no Papado há pouco referido, São Pantaleão – Urbano IV – numa cidade perto de Orvieto (Umbria,  Vorsínia, dos Etruscos, hoje com 26 mil hab), foi assinalado o conhecido Prodígio de Bolsena (Itália, norte de Viterbo, no Lacio). Consoante fonte mencionada no final deste parágrafo, um padre celebrante da Missa, ao partir a Hóstia Sagrada, viu sair dela sangue que encharcou o corporal (pano sobre o qual descansam o cálice e a patena no decurso da Missa). Então, o Sumo Pontífice prescreveu que os objetos milagrosos fossem conduzidos para Orvieto (lugar da Corte desse Papa, que jamais ocupou Roma), em procissão, no dia 19 de junho de 1264, recebidos com solenidade pelo Vigário de Cristo e levados para a Catedral de Santa Prisca.
(http;//www.therealpresence.org.eucharst/mir/portuguese_pdf/ PORTU-bolsena.pdf).
 Com efeito, a solenidade do Corpo de Deus foi oficialmente instituída ex-vi da Bula Transiturus de hoc Mundo (Passagem desde mundo), editada em 11 de agosto de 1264, sob a assinatura de Urbano IV, para ser celebrada na quinta-feira imediatamente posterior à oitava de Pentecostes.
Com vistas a conferir maior esplendor às comemorações, queria São Pantaleão (Urbano IV) um canto para ser oficiado durante a celebração. Pediu, pois, a Santo Tomás de Aquino (1225-1274) para compor o Ofício, que o fez sob o título Lauda Sion, o qual é entoado, ainda hoje, nas celebrações de Corpus Christi, na sequência antes do Evangelho, sendo Aquino, também, o compositor de várias outras peças, como, verbi gratia, o Tantum Ergo, Pange Lingua et reliqua.



Lauda Sion Salvatore

Sião exulta de alegria/louva teu pastor e guia/
Com teus hinos, tua voz!/Tanto possas, tanto ouses/
Em louvá-lo não repouses:/ Sempre excede o teu louvor.

(ecclesia.com.br.filocalia/?Page+_id=440).

            3 PROPAGAÇÃO DA SOLENIDADE

Mencionada Bula, em razão da morte do Papa menos de um mês depois, experimentou de pouca repercussão, porém se espalhou por algumas igrejas, conforme ocorreu em Colônia, Alemanha, na qual a Festa do Corpo de Deus é oficiada desde antes de 1270, onde a procissão surgiu e se espalhou pelo País, depois em França e Itália. Em Roma, o préstito ocorre desde 1350.
A Santa Eucaristia, como é do conhecimento geral dos católicos, é o terceiro dos sete sacramentos (Batismo, Crisma ou Confirmação Batismal, Eucaristia, Penitência ou Confissão, Unção dos Enfermos, Ordem e Matrimônio), instituído quando da Última Ceia, oportunidade em que Jesus falou que Este é meu corpo ... isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim.
Para o Bispo de Hipona, Santo Agostinho, a celebração de Corpus Christi é um memorial de imensurável benefício para os cristãos, deixado em pão e vinho. Pelo fato de a Eucaristia ter sido celebrada pela primeira vez nas Endoenças, isto é, na Quinta Feira Maior, a festa do Corpo de Deus é sempre oficiada neste dia da semana. Corpus Christi é celebrado, como adiantamos, 60 dias depois da Páscoa, ou seja, de 21 de maio a 24 de junho.
A modo de informação complementar, Endoenças – vocábulo nem sempre bem explicado – procede da palavra latina eclesiástica indulgencia (ae), relativa a bondade, brandura, condescendência, favor, graça, isenção de um tributo, perdão de uma pena. A Quinta feira Santa e a Sexta Feira da Paixão eram dias de perdão – dies indugentia (ae), em que eram concedidas “indulgências eclesiásticas”. (HOUAISS; VILLAR SALLES, 2011). Particularizou-se, então, o uso do substantivo – somente no plural – para corresponder à Quinta Feira Santa, dia de instituída a Eucaristia. 
4 CELEBRAÇÕES LOCAIS

Diferentemente de outros lugares do Brasil, na Arquidiocese de Fortaleza – bem como nas demais dioceses cearenses (oito – Crateús, Crato, Iguatu, Itapipoca, Limoeiro do Norte, Quixadá, Sobral e Tianguá) – recorre-se à procissão com andores, acompanhada de cânticos e, evidentemente, a Santa Missa, de sorte que não se usam tapetes nas ruas na recepção ao Corpo de Deus, ao modo de algumas cidades brasileiras, mormente as históricas, como, por exemplo, em Mariana-MG, destacando-se, ainda, Pirenópolis-GO, Castelo-ES, Jaguariúna, Caieiras e Borborema, no Estado de São Paulo.
 Tal usança procede de Portugal, para aqui trazida pelo elemento colonizador, consoante informa Canção Nova (v. ref.). Os desenhistas dos tapetes se utilizam de materiais como serragem colorida, farinha, areia, pó de café, flores e demais atavios.

            5 FINAL

            Contando mais de oito centúrias de celebração da Festa do Corpo de Deus, quando no mundo católico se processaram, por todo esse lapso, manifestações de adoração ao Senhor, conforme o espírito que presidiu o Papa Urbano IV – São Pantaleão - ao instituir a Bula Transiturus de hoc Mundo – Passagem desde Mundo - chamamos a atenção dos fiéis para que, também nas celebrações de rua do Corpus Christi, suas atenções primordiais se dirijam, preferencial e absolutamente, ao louvor e reconhecimento de Deus como criador, senhor de todas as coisas, protetor e provedor das nossas necessidades, Deus verdadeiro de Deus Verdadeiro, consubstancial ao Pai, conforme dita a oração do Credo Niceno-constantinopolitano.
            De tal modo, mesmo que se haja de apreciar a tradição, vestida de folclore, aliás, culturalmente, parte da civilização humana, não se haverá de deixar no olvido o fato de que o objetivo axial da existência humana repousa na salvação das almas. Isto porque, estamos na dependência da vida correta conduzida na Terra, anelo ao qual se aporta somente ao cultivar a crença na Trindade Santa, no atendimento às suas prescrições expressas nos Santos Evangelhos, Escrituras e desdobres verbais dos vigários terrenos da Divindade.
 Por tais pretextos, no Corpus Christi ora solenizado, havemos de reforçar as raízes da nossa fé e nos dedicar, por inteiro, enquanto temos corpo, às ideações salvíficas, para que, enfim, pós-Último Julgado, nos seja possível desembarcar no Melhor Lugar da eternidade, sob a destra do Criador, cujo corpo se adora e venera em tão ditosa ocasião.


BIBLIOGRAFIA

HEUSER, - O.F.B., Frei Bruno. História Sagrada. 45 ed.. Petrópolis: Vozes, 1976.
HOUAISS, A.; SALLES, Mauro Villar. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Objetiva, 2001.
SGARBOSA, Mário; GIOVANNINI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1996.
WHITE, Ellen G. Vida de Jesus. Tatuí-SP: Casa Publicadora Brasileira,1996.
(ecclesia.com.br.filocalia/?pag_id.440)
noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=234011 (presbíteros.com.br/site/historia-da-solenidade-de-corpus-christi)
(em.wikipedia.org/wiki/Lauda_Sion)
  

sábado, 10 de junho de 2017

LEIA ESTE PRECIOSO COLAR DE TROVAS

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COLAR DE TROVAS

01
Nos rituais da poesia,
em sublime comunhão,
molho o pão da fantasia
*no vinho da inspiração!*
(Arlindo Tadeu)

02
No vinho da inspiração
bebo versos de amizade,
me faz bem ao coração
*saciando a dor da saudade...*
(Canoas Netto UBT Bebedouro SP)

03
Saciando a dor da saudade
eu encontro inspiração
para fazer caridade
*extravasando emoção!*
(Neiva Fernandes)

04
Extravasando emoção,
faço trovas para o mundo.
São joias feitas à mão
*repletas de amor profundo.*
(BessanT)

05
Repletas de amor profundo,
vão minhas trovas, a esmo,
singrando os mares do mundo,
*dando carona à mim mesmo!*
(Juraci Siqueira)

06
Dando carona a mim mesmo
num barco de trovador,
eu faço trovas a esmo
*espalhando muito amor.*
(Leda Maria)

07
Espalhando muito amor,
florindo pelas estradas...
Reduzindo sempre a dor
*em todas minhas paradas.*
(M. Zilnete)

08
Em todas minhas paradas,
o silêncio me valeu
como reflexões aladas,
*aumentando o sonho meu.*
(Danusa Almeida)

09
Aumentando o sonho meu
vou vivendo cada dia
e se a estrada for de breu
*desenho outra de alegria!*
(Por Claudia Bergamini)

10
Desenho outra de alegria
no meu mundo interior,
pra manter a fantasia
*planto semente de amor.*
(Aurineide Alencar)

11
Planto semente de amor
na terra da poesia...
Quero o perfume da flor
*dissipando a maresia!*
(Dáguima Verônica)

12
Dissipando a maresia,
vejo, no azul, teu olhar.
Me arrasto na fantasia,
*solto meu barco no mar.*
(Luiz Poeta - Luiz Gilberto de Barros)

13
Solto meu barco no mar,
navego ao sabor do vento, só quero poder cantar,
 *ter uma vida a contento!*
(Lucilia Decarli)

14
Ter uma vida a contento,
sonho de todo o poeta,
que afasta de si o lamento,
*ao revelar que é esteta.*
(Olga Maria)

15
Ao revelar que é esteta
e tem sua alma elevada,
com sua Arte então completa
*faz trova rica e rimada.*
(Ariete Regina)

16
Faz trova rica e rimada,
o que crê na inspiraçāo,
que a luz que lhe é enviada ,
*vem do Deus da criação!*
(Luzimagda)

17
Vem do Deus da criação,
que fez tudo tão perfeito,
enche o nosso coração
*com tudo o que tem direito.*
(Ruth Hellmann)

18
Com tudo o que tem direito,
a minha alma se extasia
em cada verso perfeito
*nos rituais da poesia.*
(Arlindo Tadeu Hagen )

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Rosa Virgínia Carneiro de Castro - contemplada com uma Menção Honrosa no Concurso de Poesia e Prosa Milton Dias, da ACE.




Transcrevemos o poema premiado, com os nossos aplausos à Autora, Rosa Virgínia Carneiro de Castro.


Supremas Manhãs nas Artes
Uma homenagem poética ao Artista Plástico Piassa.
Tudo que é belo morre no homem, mas não na arte.”
Leonardo da Vinci
                           Piassa!
No Universo dos fios brancos, ele ajoelha-se
Rende-se às Preces dos Pincéis
Entre neblinas finas de além azul celeste
De dentro das nuvens noturnas, caem-lhe estrelas em veste
A solidão  de orvalhos verdejantes e límpidas da criação
Ao nascer do dia floresce-lhe nas mãos!
Seus cabelos não são dourados
Como os do Pequeno Príncipe
Mas trazem os ensinamentos dos trigos.
A humanidade melódica lhe toca, rege seu espírito
Por ser um homem lendário em fluidez e abrigo.
                           Piassa!
Um artista plástico, um poeta com asas de Eros, um amigo
No silêncio do seu sorriso, gesto largo, colhem-se todas as chamas
Dos que sofrem, dos excluídos, dos “sem vez” na vida humana.
Ele vem dos mitos de Cervantes, de Shakespeare, de Baudelaire.
Do país de todos os sonhos de Lorca.
Sua pele traz a cor de Caravaggio, de Picasso, de Dalí.
No poder da tinta cintila sua  arte de vanguarda
A  nos fazer outonos nos olhos de sua alma
Um sussurro de esperança  de um canto em Debussy
Lembrando Camus, “cada folha uma flor!”.
                              Piassa!
Nas brisas dos vales montanheses correm corcéis
                   Dos seus mágicos e magnéticos pincéis!
Piassa, um viajante cruzando as fronteiras anciãs do tempo
A unir Povos, desejos e alentos ... onde o sol se levanta!
Sua pintura traz todos os sentimentos pelas lágrimas do vento.
Num arco-íris cíclico do destino humano.
Eu o contemplo com um bom humor de menino
A brincar nas ruas de Paris…
O historiador na luz da poesia que alguém sempre quis.
                              Piassa!
Flor que canta Bach e acorda os deuses do Paraíso
Flor que traz amoras vermelhas de paixão e frio
Um dia as amoras já foram brancas: lá em Píramo e Tisbe.
Flor branca, branca flor das manhãs
                   Dos jardins de Claude Monet.
Flores dos rios de Heráclito cheias de amor e perdão.
Flor de Deus que nasce na neve e flutua na pureza do coração.
                              Piassa!
          Para sempre, Piassa!
Pseudônimo – Tisbe

                                                                                        Rosa Virgínia Carneiro de Castro