quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

UM POEMA DE GISELDA MEDEIROS - CANÇÃO DA ENTREGA



CANÇÃO DA ENTREGA


                             Deixa-me assim,
                            pequenina entre teus braços,
                            nesta paz de pedras adormecidas
                            a esperar as águas que virão
                            do teu mar.
                            Quero esta paz imensa de madrugada
                            que faz tremer meu verso,
                            mais nada.

                            Depois, o extremo...
                            Quero o fremir, o grito
                            que acenderá as luzes de poemas,
                            lírios despetalados.
                            Abrir-te-ei minha alma
                             - a corola -
                            e nela pousarás qual afoito colibri
                            na rosa
                            ao sopro da canção que te escrevi.
                            Aí seremos água e fonte

                            e asas riscando os horizontes.

(do livro "Tempo das Esperas")

3 comentários:

  1. Poema totalmente plagiado num perfil de facebook de uma tal Maria Batista,que nega ser plagiadora.

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    1. Prezada Adelina, obrigada por me ter cientificado dessa ocorrência. Este poema, como pus ao final dele, está fazendo parte de um livro editado em 2000, Tempo das Esperas, inclusive ganhador de três Prêmios Literários. Sou de Fortaleza-CE. Fui eleita Princesa dos Poetas do Ceará, membro efetivo de várias academias, dentre elas, A Academia Cearense de Letras, a mais antiga Academia do Brasil.Tenho 8 livros publicados. se for possível, ficaria muito agradecida se você pudesse localizar o perfil dessa plagiadora. Você é escritora? É de onde? Mais uma vez obrigada. Visitarei sua página. Grande abraço.
      Giselda Medeiros

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  2. Lindo seu Blog! Deixei um comentário lá. Abraço, Poeta!

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